Sempre destacamos em nosso blog os melhores procedimentos sobre como tratar a piscina. Por isso, desta vez abordamos um assunto que gera dúvidas nos donos de piscina: o que fazer quando há exagero na quantidade de cloro granulado aplicado na água?
A aplicação exacerbada de cloro granulado na água da piscina é um problema que pode ocorrer por inúmeros fatores. O primeiro fator mais comum é o erro ao calcular a dosagem, de acordo com o volume de água na piscina.
Além disso, o esquecimento e até o fato de haver mais de um tratador de piscina na casa podem causar a confusão na aplicação do produto. No entanto, esse não é um motivo para grandes preocupações, porque há como corrigir o problema.
Mas se você não sabe qual estratégia e qual tratamento de piscina utilizar, vamos explicar tudo aqui!
O cloro granulado é um produto químico com ação desinfetante, que serve para eliminar germes, bactérias e microrganismos da água das piscinas.
Devido à sua capacidade de destruir vários tipos de bactérias e vírus, a substância é muito eficiente. A saber, o cloro funciona eficazmente quando a água apresenta pH entre 7,0 e 7,4. Além disso, a substância está disponível na forma líquida, granular ou em pastilhas.
Em suma, o cloro mata as bactérias através de uma reação química bastante simples. A solução de cloro que você despeja na água se decompõe em muitos produtos químicos diferentes, incluindo: ácido hipocloroso e íon hipoclorito.
Ambos atuam eliminando os microorganismos e as bactérias por meio do ataque aos lipídios nas paredes celulares. Desse modo, destrói as enzimas e estruturas dentro da célula. Assim, o cloro as torna oxidadas e inofensivas.
A diferença entre ácido hipocloroso e íon hipoclorito diz respeito à velocidade com que oxidam. O ácido hipocloroso oxida os organismos em poucos segundos, enquanto o íon hipoclorito demora até 30 minutos.
Nos meses de outono e inverno as piscinas normalmente ficam desativadas. Mas assim que o calor começa a despontar, os donos de piscina dão início ao tratamento com os produtos adequados.
Nesse momento, então, muitos optam por fazer uma supercloração. Isto é, a adição do cloro em maiores dosagens com o objetivo eliminar o excesso de bactérias, algas e demais microrganismos acumulados no tanque durante o tempo de inatividade.
Embora as propriedades do cloro, que ajudam a eliminar as bactérias, sejam muito úteis, o produto também surte efeitos colaterais quando aplicado na superdosagem. Entre esses efeitos estão a irritação na pele, nos olhos e até problemas respiratórios em pessoas mais suscetíveis.
Há também o “fator de coceira” – o cloro pode causar coceira e vermelhidão em certos tipos de pele. Do mesmo jeito, o íon hipoclorito faz com que muitos tecidos desbotem rapidamente quando não são enxaguados imediatamente após a saída da piscina.
É por isso que seu traje de banho parece desbotado, mesmo quando pouco usado no verão. Sem contar que a quantidade extra de cloro altera os níveis de acidez e dureza cálcica. Por conta disso, é possível que surjam danos e corrosão nas estruturas e nos equipamentos de limpeza (filtros, skimmer, etc).
Alguns sinais perceptíveis indicam o exagero de cloro na água da piscina. Confirme já citados no artigo, alguns sintomas são percebidos pelos banhistas:
Mas há um modo simples de conferir a quantidade de cloro existente na piscina. Para isso, use a hth® Fita Teste, que permite avaliar todos os parâmetros da água de uma só vez.
Além de verificar os níveis de alcalinidade e pH, você também descobre os níveis de cloro livre e ácido cianúrico. A partir disso, terá condições de dar andamento ao tratamento do tanque e da água.
Em resumo, o cloro que você utiliza em sua piscina é dividido da seguinte forma: o cloro livre e o cloro combinado.
O cloro livre é o elemento ativo, que está pronto para atuar contra as bactérias e microrganismos. Já o cloro combinado é o cloro que tem ação desinfetante nula, tendo se misturado com a matéria orgânica residual da piscina.
Sendo assim, utilize a hth® Fita Teste para avaliar o grau de concentração de cloro com praticidade e rapidez. O ideal é que o indicador esteja entre 1,0 e 3,0 ppm. Mas se a contração está acima desses valores, interrompa a adição de cloro na água.
Comece, portanto, retirando as pastilhas de cloro do skimmer e o flutuador da piscina (caso existam). Dessa forma, todo o cloro ativo contido na piscina entra em ação, resultando na redução gradativa do composto na água.
Uma ideia fácil de dissipar o cloro na piscina consulte no passo: em um dia quente e ensolarado, remova a lona que cobre a piscina (se houver). A incidência direta dos raios solares na superfície da água ajudam a diminuir o excesso de cloro em até 90%.
Nas piscinas com sistema de aquecimento, a solução é elevar a temperatura da água, de modo a acelerar a evaporação. Além disso, essa estratégia promove a maior proliferação dos germes e bactérias, forçando a ação do do cloro livre na desinfecção da água.
Também orientamos reduzir o pH para 6,2 e manter a filtração de seis horas diárias, isso também ajuda na redução do cloro livre da água.
Para aplicar o cloro na quantidade correta, faça proveito da calculadora online disponível no site da hth®. Com essa ferramenta, você calcula corretamente o volume de água da sua piscina, o que garante vantagens ao dosar a quantidade de cloro a ser aplicada na água.
Além disso, os cloros da hth® (hth® Cloro Aditivado Mineral Brilliance 10em1™
e hth® Cloro Concentrado tradicional) possuem instruções de uso no rótulo.
Aproveite todas estas dicas e realize o tratamento da sua piscina com soluções práticas e eficientes!
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