Quem nunca viu imagens de piscinas de borda infinita em frente a lugares paradisíacos sem se perguntar como é possível criar esse cenário? Além da vontade de mergulhar em águas que parecem não ter fim, a curiosidade também gira em torno de como conseguir esse efeito e como a estrutura faz com que a água não se perca com o transbordo.
Como são muitos questionamentos para algo tão fascinante, no post de hoje vamos desvendar esses mistérios que, certamente, não tiram o encanto dessas piscinas tão incríveis. Confira:
Imagine nadar em águas que parecem se fundir com o horizonte. É exatamente essa a sensação que as piscinas de borda infinita dão e, de início, podem causar até mesmo um certo medo em quem mergulha nelas.
Para que o efeito traga essa sensação de imensidão, um dos pontos principais é que a piscina seja instalada em um local que se integre com a natureza — perto do mar, de montanhas e de intensa vegetação, por exemplo.
No entanto, alguns projetos já foram feitos em grandes cidades em cenários bem urbanos. É preciso que a piscina esteja na cobertura de um prédio alto, fundindo o limite da água com o céu.
O cenário ao redor e a conexão com o horizonte são essenciais para que o efeito de infinitude seja alcançado. Além disso, será necessário que a piscina esteja posicionada em um terreno que possua desnível: quanto mais alto o lugar onde ela estiver, maior a impressão de que a piscina está flutuando.
O posicionamento do sol também é um fator que influencia no resultado alcançado. O ideal é aproveitar a orientação solar poente, que ajuda a refletir o cenário local na água, além de contribuir em um sentido prático para o aquecimento da água.
Ao pensar na construção da piscina, o concreto armado é o material mais indicado para este tipo de projeto. Isso porque o material, além de ser muito resistente e durável, permite revestimentos nas cores predominantes do ambiente.
As bordas devem ser feitas com uma leve inclinação, que fará o transbordamento da água. Já as calhas que irão recolher a água do transbordo devem possuir ao menos 20 cm de largura, sendo responsáveis por enviar o excesso de água para um reservatório onde a filtragem acontece. Nenhuma quantia de água é desperdiçada em um projeto feito corretamente, pois a bomba devolve a água limpa para a piscina depois de passar pelo reservatório.
Há também a opção de falsa borda infinita, que é mais simples e mais barata. Ela só transborda se houver movimentação na superfície. Nesse caso, a água excedente desce para uma calha preenchida com pedras. Porém, ela não é reaproveitada, o que exige que o líquido perdido seja reposto conforme for baixando.
Até que é fácil fazer a magia acontecer, não é mesmo? Onde e como seriam as piscinas de borda infinita dos seus sonhos? Deixe um comentário pra gente e compartilhe a sua opinião sobre esse tipo de projeto!
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