Quem tem piscina em casa sabe que vez ou outra a água pode ficar verde. Os dois principais motivos que deixam a água verde são:
As algas são contaminantes encontrados com frequência nas águas de piscinas. São microorganismos que proliferam rapidamente em piscinas que não tem um bom tratamento. A chuva traz muitas algas. O tratamento de eliminação de algas com o peróxido de hidrogênio não é instantâneo (milagroso), pode demorar até 24 horas.
Dependendo da quantidade de peróxido de hidrogênio aplicada, os banhistas não podem utilizar a piscina por um tempo, devido ao excesso de produto.
O que acontece é a reação química entre alguns metais com o cloro ou um produto de pH elevado.
A grande maioria das pessoas não sabe que esses metais (ferro e cobre), podem ser provenientes de água que não vem da rede tratada (poço, rio, ponteira, caminhão pipa, cachoeira, e etc) ou até mesmo de equipamentos por onde a água circula.
Se a água está verde por motivo de reação química entre o metal e o cloro, o tratamento de choque com peróxido de hidrogênio pode ajudar a resolver.
Por isso, nesse post vamos desmistificar esse produto e alertar aos seus principais danos.
O peróxido de hidrogênio que é, inclusive, chamado de “milagroso”, após ser aplicado na piscina verde por motivo de metais pode trazer resultados imediatos.
O peróxido de hidrogênio, conhecido popularmente como água oxigenada, apesar de ser oxidante, não é um produto tão eficaz para sanitizar piscinas.
Como tratamento de manutenção de piscina, o uso de peróxido de hidrogênio deve sempre ser feito em conjunto com outro tipo de tratamento, luz UV por exemplo.
Para oxidar sujidades e microrganismos a dosagem recomendada de peróxido é de 50ppm, podendo chegar a até 100ppm no caso de piscinas com maior uso. Já dosagens acima de 100ppm são perigosas para os banhistas. Nesta concentração o produto já começa a atacar os olhos.
O peróxido de hidrogênio reage rapidamente na água e se decompõe em água e oxigênio na piscina.
Devido a reação química, sua concentração deve ser monitorada diariamente para garantir que esteja pronta para o uso.
A maior desvantagem no uso de peróxido de hidrogênio é a necessidade de manter sua concentração balanceada, exigindo altas e frequentes dosagens. Por isso, a melhor forma de manter uma piscina com peróxido de hidrogênio é instalando um equipamento com um sensor de ORP para monitorar os níveis do oxidante na água e um sistema de tratamento UV, por exemplo, para garantir a sanitização da água, o que torna o tratamento com o peróxido mais caro do que tratamentos convencionais.
Por ser altamente reativa a aplicação de peróxido de hidrogênio em uma piscina tratada com cloro fará com que os dois compostos químicos entrem em reação um com o outro, obrigando uma maior aplicação de cloro na piscina para garantir que este oxide todo o peróxido e inicie a sanitização da água.